Foi aprovada na Alesc a moção proposta pelo deputado estadual Antídio Lunelli, solicitando que o governo federal reavalie a extinção da diretoria das escolas cívico-militares, até então vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar (Pecim), criado em 2019.

A justificativa para a decisão é que, no momento, há um processo de reestruturação e remontagem de equipe, além de uma análise do custo-benefício do programa. O MEC possui atualmente 215 escolas cívico-militares cadastradas no Pecim, algumas já implementadas e outras ainda em fase de instalação, inclusive com valores empenhados e reserva de recursos públicos realizada para a efetiva execução. A extinção do programa poderá inviabilizar o modelo e o repasse de recursos.

Na avaliação do deputado, isso seria um erro. “O modelo de escola cívico militar se destacou nos últimos anos pelos ótimos indicadores educacionais e por atacar o problema da indisciplina. Disciplina é fundamental em todos os setores da nossa vida. Pais, professores, monitores e responsáveis aprovam a ideia. Além disso, muitos municípios brasileiros demonstram interesse em adotar o modelo”, enfatiza Lunelli.

A moção foi aprovada na Alesc e segue agora para o governo federal.