O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), mudou a rotina dos parlamentares ao exigir presença em Brasília nesta segunda-feira (4) e estratégia inclui também cargos no 2º escalão.

A determinação de Lira é para que os deputados estejam na capital federal para acelerar votação de projetos do interesse do governo. Nas segundas-feiras e na sextas-feiras é facultada ao parlamentar a presença por biometria, diferente desta segunda-feira, em que o presidente da Câmara determinou a presença física.  A ideia é adiantar a tramitação dessas propostas, em semana que será mais curta em razão do feriado de 7 de Setembro, na quinta-feira. Entre as matérias que devem entrar em pauta está o programa Desenrola, limitação do juro do cartão de crédito e taxação de apostas esportivas. Desde a aprovação da reforma tributária no fim do primeiro semestre se fala na reforma ministerial para abrigar parlamentares do PP e do Republicanos, nomes já foram anunciados, mas nada de Lula (PT) oficializar os ajustes na equipe. O presidente viaja no dia da Independência para Índia onde vai participar de reunião no G20, há a expectativa no Congresso que conclua os ajustes na equipe ministerial antes de embarcar. A leitura nos bastidores de Brasília é que o presidente da Câmara fez um gesto para o governo federal, pautando e trabalhando pela aprovação de pautas importantes, para garantir o acordo da nomeação da diretoria da Caixa Econômica Federal que terá divisão entre PP e Republicanos, em especial da presidência do banco que deverá ser indicação do próprio Lira, e demais nomes no primeiro escalão.