A professora de idioma polonês Renata Matusiak, em parceria com a Associação Polonesa de Papanduva-Polpan, desenvolve atividades relacionadas à celebração da Páscoa.
Papanduva se vestiu lindamente para a Páscoa, em todos os lugares havia coelhinhos alegres, sorrindo e segurando cenouras; as lojas estavam cheias de grandes ovos dourados; ovos pintados e cheios de surpresas, pendurados em galhos secos e coloridos, balançavam ao vento e à chuva, depois brilhavam espetacularmente sob o sol forte, dando boas-vindas a quem entrava em nossa cidade.
A Associação Polonesa de Papanduva-POLPAN e professora Renata Matusiak, celebrando suas tradições, sabores e histórias que encantam e enriquecem nosso ambiente multicultural, organizou algo especial para as crianças da escola Francisco Martins Haas, em Rodeiozinho. O evento aconteceu no Centro Catequético da igreja matriz São Sebastião, onde realizamos brincadeiras de Páscoa e atividades de diversão linguística.
Foi emocionante combinar palavras polonesas e portuguesas relacionadas à Páscoa misturadas pelo coelhinho, bem como escrevê-las. O silêncio caiu enquanto as crianças se dedicavam aos recortes folclóricos poloneses, completamente absorvidas em suas tarefas. Caíram na gargalhada quando seus colegas tinham que desenhar, com os olhos fechados, a cabeça de um coelho, principalmente quando alguém confundiu o olho com a orelha. As crianças adoraram desenhar: criaram um grande ovo de Páscoa e aprenderam a tingir ovos com cascas de cebola, perguntando se esses ovos teriam gosto de cebola.
Absorvidas em tantas atividades, quase esqueceram que vieram principalmente para participar dos concursos previamente anunciados, relacionados às tradições de Páscoa. Entre eles, estavam cestas criativas, coelhinhos feitos de materiais recicláveis, desenhos elaborados, ovos de Páscoa, e itens típicos poloneses, difíceis de encontrar no Brasil, como cartões de Páscoa e palmeiras feitas de grama seca, galhos e flores artesanais.
Na Polônia, nesta época do ano, ainda não há plantas verdes, então as palmeiras são feitas à mão. Aqui no Brasil, é possível cortar um galho de palmeira do jardim e decorá-lo com ervas frescas. Assim, no Domingo de Ramos, a igreja fica perfumada. Fiquei tocada ao ver o cordeirinho de papel sob a palmeira que quebrou, mas conseguimos consertar e a tapeçaria com o cordeiro. Um coelhinho costurado à mão também nos encantou. Todos os trabalhos estão expostos na mostra pós-concurso na Igreja matriz São Sebastião.
As crianças saíram felizes, com as mãos cheias de presentes, livros e doces, entre abraços de despedida e votos de Feliz Páscoa.
O projeto de número DDMP K.06/2025 foi realizado graças ao apoio financeiro do Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba.