Gelson Merisio - Candidato ao governo do Estado pelo PSD
Jornais Adjori/ADI - Quais as diferenças dessa campanha em relação às anteriores?
Gelson Merisio - A sociedade nunca teve acesso a tanta informação. Uma simples busca na internet traz todas as informações da vida toda do candidato. Vai ficar muito mais fácil conhecer todas as convicções daqueles que estão nas eleições. Eu, por exemplo, sou a favor da extinção das regionais, tenho como prioridade absoluta a segurança pública, defendo que 50% de todos os cargos de liderança do Executivo devem ser ocupados por mulheres e acredito que um dos nossos maiores patrimônios em Santa Catarina é o equilíbrio que temos entre todas as regiões, com cada uma tendo sua vocação própria.
Adjori/ADI - O que mais o impressionou percorrendo o Estado durante a campanha?
Merisio - Nossas propostas têm recebido grande aceitação por parte da sociedade, em especial sobre o que propomos para a segurança pública. Dá para perceber que hoje essa é a maior preocupação da sociedade, até porque é a segurança que nos dá acesso ao nosso bem mais precioso, a liberdade. Aumentar o efetivo da Polícia Militar em cinco mil homens com a reconvocação voluntária de policiais da reserva, investir R$ 2 bilhões em tecnologia para a segurança nos três primeiros anos e instalar barreiras de segurança em todos as nossas fronteiras e divisas. Estávamos em um roteiro na Serra e chegamos em Correia Pinto um pouco depois de bandidos armados causarem terror em um assalto a banco. A população já percebeu que estamos em guerra contra o crime organizado. Agora é hora de assumirmos isso como Estado, e começarmos a vencer.
Adjori/ADI - Por que deve receber o voto do eleitor catarinense?
Merisio - Sempre me perguntam por que quero ser governador. Respondo com uma comparação. Se chegam 10 vítimas de um acidente grave em uma emergência de hospital público hoje, faz muita diferença o médico que irá atendê-los na hora em que mais precisam. Alguém que esteja ali apenas pelo salário, descompromissado com a função pública, vai salvar uma, duas, no máximo três pessoas. Se o médico enxergar a atividade dele como missão, o servir tão necessário ao servidor público, ele vai resgatar sete, oito e até nove vidas com sua atenção e seu esforço máximo. Eu acho que podemos fazer muito mais pelo nosso Estado, torná-lo mais enxuto: cortar 1.200 dos 1.400 cargos comissionados para aumentar a entrega de serviços públicos à população. Reduzir de 18 para apenas 10 secretarias, extinguir as regionais. Eu sinceramente tenho essa como minha grande missão. Permaneço com força, permaneço ativo, porque eu enfrento com coragem.
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