Campeão mundial em 1958, Nílton De Sordi completaria 83 anos nesta quarta-feira (14). Ele foi um dos jogadores da Seleção Brasileira que colocaram a primeira estrela na Amarelinha, na Copa do Mundo da Suécia, ao lado de astros como Didi, Zagallo, Garrincha e Pelé.

Durante o Mundial, o então lateral-direito foi titular nas primeiras cinco partidas da competição: contra Áustria, Inglaterra, União Soviética, País de Gales e França. Ficou de fora da final diante da Suécia por conta de uma lesão, mas teve um substituto à altura: Djalma Santos, que fez parte da defesa formada por Orlando, Bellini e Nílton Santos e foi importante na vitória por 5 a 2.

Vestindo a Amarelinha entre 1955 e 1961, De Sordi sofreu apenas uma derrota em 26 partidas, com 18 vitórias e sete empates. Além da Copa de 58, ele conquistou também a Taça Oswaldo Cruz (1955, 1958, 1961) e a Taça Bernardo O'Higgins (1961).

Brasil 5x2 França - Em pé: De Sordi, Zito, Bellini, Orlando, Gilmar. Agachados: Garrincha, Didi, Pelé, Vava, Zagallo, Mario Americo - 24/06/1958
Créditos: Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã

Por clubes, De Sordi iniciou sua carreira no XV de Piracicaba em 1949. Ele, que é nascido na cidade de Piracicaba (SP), se transferiu em 1952 para o São Paulo, no qual fez sua estreia em 6 de fevereiro de 1952. Foi o primeiro de 543 jogos com a camisa do Tricolor Paulista, pelo qual atuou até 1965 e levantou os troféus do Campeonato Paulista de 1953 e 1957. Em 1966, aposentou-se pelo União Bandeirante (PR).

Ele faleceu em 24 de agosto de 2013, aos 82 anos, em Bandeirantes (PR), vítima de falência múltipla de órgãos.

A CBF homenageia e reverencia Nílton De Sordi, um dos primeiros campeões mundiais com a Seleção Brasileira.

De Sordi com a camisa do São Paulo
Créditos: Divulgação