Wilson Pereira (PMDB) garante que no lugar de Weinert teria levado a prefeitura com mais votos

Edinei Wassoaski CANOINHAS A herança de berço que Wilson Pereira (PMDB) carrega exala política. O pai já foi vice-prefeito. A mãe vereadora. Ele, estreou na política em 2004, como o vereador eleito mais votado naquela eleição. Este ano, o fenômeno Beto Passos (PT) tirou sua liderança, mas colocou-o na terceira posição entre os mais votados. Na entrevista a seguir, Pereira fala sobre seus projetos, avalia seus colegas e garante. Se tivesse sido escolhido pelo diretório peemedebista como candidato a prefeito teria superado a votação de Leoberto Weinert (PMDB). Acompanhe. O que esperar de Wilson Pereira nos próximos quatro anos na Câmara? Vamos continuar com este trabalho firme e forte na Câmara. Com um serviço junto a comunidade, defendendo os projetos de interesse da população. Quero ser na Câmara um dos principais vereadores do prefeito Leoberto. Metade da Câmara fica, metade sai. Isso te surpreende? Achava que a renovação ia ser menor. Acreditei que apenas dois novos entrariam. O desempenho do PMDB, perdendo duas cadeiras, te surpreende? Não. Tivemos uma votação muito baixa porque faltou empenho dos nossos líderes. Faltou empenho, especialmente, dos candidatos a prefeito e vice. Todos os candidatos a vereador pelo PMDB, juntos, não conseguiram alcançar a votação do prefeito Leoberto. Cogitou-se vetar a candidatura a reeleição de Weinert e promover outro nome do partido. Essa teria sido uma atitude imatura? Cada um tem um raciocínio. Eu coloquei meu nome a disposição do partido para disputar a prefeitura e tenho certeza que ganharia a eleição, com uma vantagem maior ainda. O que te leva a acreditar nisso? Pelo apoio que recebemos, pelo partido que é forte e, principalmente, pelo trabalho que temos feito. Essa pouca representatividade do PMDB na Câmara pode enfraquecer o prefeito? Acho que não. Os demais partidos da oposição têm o dever de votar as matérias de interesse da comunidade. Se os projetos que virem para a Câmara nos próximos quatro anos forem como os que vieram nos últimos quatro anos, não tem motivo para votar contra. Há uma grande expectativa em relação ao papel de líder do governo na Câmara ser tomado por você considerando que o outro vereador peemedebista (Bene Carvalho) é inimigo declarado do prefeito. Estarei ao lado do prefeito Leoberto em todas as situações. Desde o primeiro momento, que ele precisar de mim, estarei pronto para atendê-lo. Vou defender o governo na Câmara, com certeza. Você acha que o eleitorado deixou algum recado aos candidatos nesta eleição? O recado é que o político tem de estar muito atuantes na comunidade e dar respostas imediatas aos seus anseios. Todas as pessoas que me procuraram aqui na Câmara foram atendidas e sempre que pude visitei os bairros e o interior. Aquele político que não realizou algo importante por sua comunidade ficou de fora. O que você acha da legislatura que conclui no final do ano e da próxima? A atual foi muito boa, tivemos um entrosamento muito bom, que resultou positivamente para a comunidade. Não teve brigas, nem discussões. Quanto à próxima, tem de fazer uma avaliação ano que vem. Qual vai ser a posição do PT, do DEM? Mas, percebo que são bons nomes e todos com responsabilidade para ajudar a aprovar os projetos de interesse do povo. A lei eleitoral mais restritiva é justa? Acho que não. O rigor da Lei só beneficiou o candidato que tinha recursos financeiros, que pagava por placas e serviços na hora. Agora aquele mais humilde, que tem de quitar na hora, mas não tem dinheiro, saiu prejudicado. Você acha que tem de restringir mais ainda? Não sei se restringir ou promover o financiamento público de campanha. O bom resultado nas urnas te coloca na disputa pela cadeira de prefeito em 2012? Sem dúvida. Meu objetivo é chegar à prefeitura. Houve a oportunidade nesta eleição, eu recuei, entendi que o momento era do Leoberto, mas vou continuar trabalhando firme e forte para chegar em 2012 na posição de candidato a prefeito pelo PMDB.