PMDB e PSDB medem forças para ocupar vaga deixada por Edmilson Verka

Edinei Wassoaski

CANOINHAS

 

A saída de Edmilson Verka (PSDB) do comando da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Canoinhas provocou uma disputa que começou mesmo antes de sua saída e pelo menos até ontem à noite não havia terminado. Há consenso entre peemedebistas e peesedebistas de que a vaga deve ser ocupada por um tucano, mas a incerteza está em que nome vai emplacar. Verka e os próprios prefeitos do PMDB apóiam o empresário formado em Gestão Pública Ângelo Schulka (PSDB), enquanto o prefeito de Bela Vista do Toldo e coordenador regional do PSDB, Adelmo Alberti, quer ver o correligionário de Irineópolis, Sidnei Vagner, no comando da estatal.

Na terça-feira, 4, uma reunião entre o vice-governador Leonel Pavan (PSDB), Verka, Alberti e Vagner, em Florianópolis, alimentou ainda mais a polêmica. O fato de Vagner não ter 3.° grau pesou contra sua escolha. Uma portaria emitida pelo governador Luiz Henrique exige que gerentes e secretários tenham ensino superior completo.

Orildo Severgnini (PMDB), prefeito de Major Vieira que deve assumir a SDR em 2009, caso acordo firmado no ano passado seja mantido, afirma que o PMDB reconhece que a vaga é do PSDB até dezembro deste ano, mas não apóia Vagner. ?Queremos qualquer peesedebista, menos o Sidnei?, afirma.

Para Severgnini a disputa é inerentemente política. O fato de o PMDB não estar propenso a apoiar a candidatura à reeleição de Alberti em Bela Vista do Toldo, teria provocado sua intransigência.

Schulka disse que até ontem à tarde não havia recebido nenhum posicionamento por parte da cúpula do partido. ?A decisão agora está lá em cima?, se referindo a Florianópolis, onde as cúpulas do PMDB e PSDB têm se reunido para discutir a sucessão nas nove SDRs das quais os secretários se licenciaram para concorrer nas eleições de outubro.