Promessa do secretário regional é de que em 15 dias impasse seja resolvido
CANOINHAS ? O atraso na aprovação da terceira reforma administrativa do governo Luiz Henrique da Silveira (PMDB), esperada para a próxima semana, está provocando atraso em muitas atividades que dependem de órgãos estatais.
Em Canoinhas, a dor de cabeça maior está com os engenheiros florestais que dependem de licenciamentos da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). Desde janeiro o órgão está sem coordenador. Régines Roeder, assim como todo o staff do governo foi exonerado em dezembro passado, com perspectivas de recontratação assim que a reforma seja concluída.
Dessa forma, nos últimos três meses, a Fatma praticamente parou. Funcionando com apenas cinco funcionários, dos quais apenas dois são engenheiros florestais, os licenciamentos são liberados somente quando o presidente estadual da Fatma, eventualmente, visita a regional.
ROEDER DISPUTA RETORNO COM AFILHADO DE AGUIAR
A permanência de Roeder no cargo de coordenador regional da Fatma é uma incógnita. A disputa se configurou numa queda de braço entre o deputado estadual Antonio de Aguiar (PMDB), que deseja emplacar o advogado João Sampaio no cargo e Roeder, defendido pelo secretário de Obras Mauro Mariani (PMDB).
O secretário regional Wilson Pereira (PMDB), no entanto, aposta num terceiro nome, que suscite o consenso entre os prefeitos da região, o que não é o caso de Sampaio, muito menos de Roeder, que é investigado pelo Ministério Público e chegou a ser preso pela Polícia Federal no ano passado, por suspeita de atos de improbidade administrativa, processo que deve ser oferecido a Justiça nos próximos dias.
GERÊNCIAS INDEFINIDAS
Com a conclusão da terceira reforma administrativa, serão anunciados os nomes dos gerentes regionais que devem assumir até metade de abril. Em Canoinhas, as 15 gerências serão reduzidas a 12.
A divisão dos cargos será feita de acordo com a representatividade eleitoral de cada um dos partidos da múltipla aliança que reelegeu LHS. O PMDB ficará com seis gerências (50% do total), PFL e PSDB terão direito a indicar dois gerentes cada (20% para cada partido) e os chamados nanicos ficarão com dois cargos, sendo que um deles terá de contar com a anuência de PSDB e PFL.
Pereira ressalta a capacidade técnica dos futuros gerentes, que deverá ser comprovada juntamente com sua fidelidade partidária.
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