As vitórias de Aguiar (PMDB) e Dreveck (PP) a Assembléia Legislativa e de Mariani (PMDB) a Câmara Federal, coloca a região novamente no mapa político do Brasil.

As vitórias de Aguiar (PMDB) e Dreveck (PP) a Assembléia Legislativa e de Mariani (PMDB) a Câmara Federal, coloca a região novamente no mapa político do Brasil. Há 28 anos Canoinhas não tinha um deputado estadual eleito pelo voto direto e há 32 anos não tínhamos um deputado federal tão íntimo da cidade.

 

 

Aguiar é um dos recordistas de votos do Estado

 

Depois de uma luta de mais de dez anos, finalmente, Aguiar assume vaga oficial na Assembléia Legislativa

 

CANOINHAS ? ?Foi uma luta árdua, mas compensadora?, assim classificou Antonio Aguiar (PMDB) a sua vitória como oitavo deputado mais votado a ocupar uma vaga na Assembléia Legislativa pelos próximos quatro anos. Certamente Aguiar se referia aos mais de dez anos em que lutou por essa vaga. O mais próximo que havia chegado da Assembléia foi quando por duas vezes assumiu a vaga de suplente deixada por deputados que optaram por concorrer às prefeituras de suas bases eleitorais, em detrimento do cargo. Agora não tem empecilho algum. Pelos próximos quatro anos, Aguiar tem garantida sua cadeira na Assembléia.

A sensação de vitória já tomava conta do deputado logo na abertura das primeiras urnas. Em todo o Estado, Aguiar em nenhum momento, saiu da lista dos dez mais votados. Uma votação histórica (46.831 votos) que a cada novo número fazia Aguiar e as pessoas que trabalharam em sua campanha, vibrarem no Ginásio de Esportes Santa Cruz. ?Agora é lutar pelo Planalto Norte?, disse com um sorriso motivador o deputado, ao deixar o local de apuração dos votos.

 

DISTRIBUIÇÃO

 

O PMDB foi o partido que garantiu maioria na Assembléia Legislativa. Ficou com 27,50% do total das 40 vagas. Em 2002 havia ficado com 17,50%. Passou de sete para 11 cadeiras. PP, PSDB e PT ficaram com 15% das vagas cada, o que corresponde a seis cadeiras para cada sigla. O PP foi o que mais perdeu espaço na Câmara Estadual. Tinha 10 e passou para seis cadeiras. O PT tinha nove e elegeu seis deputados e o PSDB ampliou sua bancada passando de três para seis cadeiras. O PFL perdeu duas cadeiras. Passou de oito para seis deputados.

Entre os partidos menores, o PTB tem apenas um representante. Em 2002 havia eleito dois. O PDT, que em 2002 não teve representatividade na Câmara, elegeu dois representantes. O PL manteve um representante na Assembléia e o PPS, que até então não tinha deputado na Alesc, elegeu Altair Guidi.

A renovação na Câmara não foi das mais expressivas. Vinte e cinco dos 40 deputados foram reeleitos.

 

 

Mariani representará o Planalto Norte em Brasília

 

Deputado estadual foi o segundo mais votado para ocupar vaga na Câmara Federal

 

CANOINHAS ? Conhecido por estar sempre envolvido nas ações solidárias da Associação dos Pacientes Oncológicos de Canoinhas e Região (Apoca) e estudar Gestão Pública na Universidade do Contestado (UnC), o deputado estadual Mauro Mariani (PMDB) conseguiu, por meio da popularidade alcançada por sua generosidade, chegar a segunda maior votação no Estado para ocupar uma vaga na Câmara Federal. Por uma diferença de apenas 3.372 votos não ultrapassou a candidata mais votada, Ângela Amin (PP). Por vários momentos durante a apuração, o deputado liderou a votação.

Em Canoinhas, Mariani foi o candidato a deputado federal mais votado. Recebeu 16.259 sufrágios, mais de 50% do total dos votos válidos. Onze dos 16 deputados federais eleitos receberam votos dos canoinhenses. A maioria dos votos foi para o PMDB (16.746), PP (3.434) e PFL (2.816), comprovando que os candidatos a deputado estadual puxam votos para quem apóia a nível federal. É o caso de Aguiar (PMDB), que puxou votos para Mariani, João Rosa Müller (PP), que puxou votos para Odacir Zonta e de Didi Ecker (PFL) que ajudou Ivan Ranzolin.

A coligação de Mariani (PMDB/PFL/PSDB/PPS) foi a que mais cadeiras conquistou em Brasília. Dez vagas serão ocupadas por quatro candidatos reeleitos e seis eleitos. Dessa forma, ficaram desfavorecidas as coligações Salve Santa Catarina (PP/PMN/PV e Prona) que conseguiu apenas três cadeiras (dois reeleitos e um eleito) e a coligação A Força do Povo (PT/PRB/PL e PCdoB), também com três cadeiras (dois reeleitos e um eleito).

No geral, a bancada catarinense ficou bem equilibrada ? oito deputados eleitos e oito reeeleitos.