Deputada Luciane Carminatti comentou sobre o assunto na Alesc

Representante da bancada do PT propôs abrir o diálogo com o governador eleito de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), durante a sessão de quarta-feira (9) da Assembleia Legislativa.

“A maioria decidiu por um candidato que não foi o meu, mas eu, deputada Luciane, respeito a decisão da urna, não estou bloqueando rodovias, não estou distribuindo notícias falsas, pedindo ditadura militar ou causando prejuízos à economia. Em vez de fechar, (queremos) abrir o diálogo com o próximo governo. Temos muito para avançar, construir e erros para corrigir, como os 14% da contribuição previdenciária, as cirurgias eletivas e a recuperação das rodovias”, declarou Luciane Carminatti (PT).

Sargento Lima (PL), ao seu estilo, também desejou boa sorte ao governo do Partido dos Trabalhadores em Brasília.

“O tempo é um lenitivo, um remédio, cura qualquer cicatriz, resolve qualquer coisa, mas dessa vez o tempo é nosso algoz e carrasco e vai dizer o que vai ser feito do país e do estado, estamos aguardando. O tempo vai passar, tomara que o plano de vocês dê certo, não tenho esse espírito faccioso”, confessou Lima.

Tiro de laço
Ricardo Alba (União) pediu aos colegas apoio para aprovação de projeto de lei que reconhece legado cultural do tiro de laço em Santa Catarina.

“O projeto reconhece a cultura e a tradição do laço e do rodeio em Santa Catarina, que tem de ser reconhecida no Parlamento. Apelo para que os deputados reconheçam esta manifestação cultural”, discursou Alba.

Deixando a presidência do PSD
Milton Hobus (PSD) comunicou aos colegas e aos companheiros de partido que decidiu deixar a presidência do partido.

“Estou colocando o cargo de presidente à disposição, uma vez que não disputei mais eleições. A presidência deve ser ocupada por alguém com mandato. Nos próximos dias vamos convocar a Executiva, prefeitos, lideranças e faremos a prestação de contas e estaremos oficialmente deixando a presidência do PSD”, informou Hobus.

O deputado deixou claro que não está abandonando a política, mas que se dedicará à família e às empresas.

“Sou uma pessoa que aprendi que é através da política que as coisas acontecem. Que as pessoas que têm potencial de contribuir e ajudar não virem as costas para a política. Não sei em qual agremiação estarei, vamos tomar essa decisão em conjunto com os líderes e nossos prefeitos”, comunicou Hobus.

Luciane Carminatti e Sargento Lima elogiaram Hobus.

“Quero agradecer pela convivência, o senhor deixa uma marca de retidão, seriedade e integridade”, avaliou Carminatti.

“Orgulho de ter trabalhado com o senhor nos últimos quatro anos, fostes exemplo, quem sabe são os novos tempos que afastam os bons nomes da política?”, perguntou Lima.

Audiência pública
Padre Pedro Baldissera (PT) repercutiu audiência pública realizada na noite de terça-feira (8) que tratou do despejo administrativo, sem mandado judicial.

“A solicitação veio da Vila União, de Fraiburgo, porque sofreu uma desocupação forçada por parte da Prefeitura e da Polícia Militar sem mandado judicial. E desde o ano passado quase 300 famílias que vivem nas comunidades de Benjamim e Fé em Deus, em São José, estão sendo ameaçadas de despejo e desapropriação, mas estão há mais de 20 anos no local”, justificou Padre Pedro, que defendeu programa habitacional para as famílias de baixa renda.