Empresa responsável pelo evento informou pelas redes sociais que o cancelamento aconteceu por conta de uma proibição do Executivo
Desde a semana passada, os vereadores de Três Barras têm levado para a Câmara, um assunto que diz respeito a uma ação realizada pela empresa Mili, chamada de “Caravana Natal Encantado”. A iniciativa da empresa percorreu diversos municípios do sul do Brasil distribuindo doces e brinquedos para as crianças, mas em Três Barras, a caravana apenas passou sem parar.
Segundo alguns vereadores relataram na semana passada, a empresa havia se manifestado nas redes sociais que não foi autorizada a realizar o ato em Três Barras.
Na sessão de quarta-feira, 14, o vereador Laudecir José Gonçalves (PL), o Barriga, parabenizou a empresa pela iniciativa, mas cobrou explicações do poder público sobre o motivo da proibição do evento. Os vereadores Marcos Rogério de Paula (PL) e Josi Gazaniga (MDB), endossaram a manifestação de Barriga.
Já na sessão da última segunda-feira, 19, o vereador Marquinhos retomou o assunto, questionando se já haviam respostas do Poder Público Municipal. “Na última sessão nós comentamos aqui sobre a empresa Mili, grande empresa que é um exemplo em nosso município, uma grande empresa, e foi feita aquela distribuição de brinquedos e balas em outros municípios, e vimos nas redes sociais, que em várias cidades do sul do Brasil distribuíram brinquedos, e por incrível que pareça, o único lugar que não aconteceu foi em Três Barras”, lembrou, questionando os demais vereadores se já haviam recebido alguma resposta do município. A presidente da casa, Carla Shimoguiri (PDT), informou que já havia conversado com o prefeito e que ele informou que não havia sido procurado pela empresa.
O vereador Abrahão Mussi (UB), comentou que conversou com funcionários da empresa, mas que eles não tinham conhecimento da situação. “Eu me encontrei com dois funcionários do alto escalão da Mili na sexta-feira passada, durante um almoço que tivemos no quartel em Canoinhas, e esses dois funcionários não estavam sabendo dessa situação. Eu averiguar bem ao certo o que realmente aconteceu, eu já estou atrás disso e espero ter essa informação em breve. As vezes estão falando alguma coisa, e numa dessa não foi bem isso que aconteceu. Então, se realmente aconteceu isso, a gente espera que seja esclarecido da melhor maneira possível, mas pelo que os dois funcionários falaram, a empresa não havia feito o pedido para a prefeitura”, explicou Mussi. “O que me passaram é o seguinte, é que talvez, o departamento de marketing que é em Curitiba saiba de alguma outra situação, por esses funcionários daqui me falaram que não tinham conhecimento dessa situação”, complementou.
Marquinhos complementou a fala do colega, reforçando mais uma vez, que a empresa havia se manifestado afirmando que a ação que seria realizada não aconteceu por proibição do município.
A vereadora Josi pediu a palavra e solicitou esclarecimentos sobre o caso. “Eu acredito que alguma coisa aconteceu e tem que ser esclarecido, e que temos tempo hábil para ser feito até a próxima quarta-feira, na próxima reunião. Penso que está muito estranho realmente, por que a empresa Mili sendo dentro do município de Três Barras, por ela não parar em Três Barras, mas parar em todas as outras cidades... Então fica aqui o meu pedido junto com o vereador Marquinhos para que isso seja feito, e se possível, até a próxima sessão”, cobrou Josi.
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