Cerca de 10 milhões de casais no Brasil são inférteis, em decorrência de problemas no homem (30%), da mulher (30%) ou dos dois combinados (40%).

 

Cerca de 10 milhões de casais no Brasil são inférteis, em decorrência de problemas no homem (30%), da mulher (30%) ou dos dois combinados (40%). A maior parte desses casais deseja e tenta ter filhos naturalmente durante um período, até se convencer que é preciso procurar auxílio e informação médica.

Se depois de um ano e meio de um relacionamento normal a criança não foi gerada é porque o problema existe, o que acontece para um em cada cinco casais no Brasil. Para a maioria essa conclusão é dramática, porque os amigos têm filhos, comemoram o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Dia da Criança e tudo isso vai criando um sentimento de frustração.

Felizmente, desde o nascimento há 25 anos do chamado primeiro ?bebê de proveta? (nome que não aprovo), a medicina reprodutiva evoluiu muito e hoje os processos de fertilização assistida possibilitam resolver a grande maioria dos casos de infertilidade. Infelizmente os procedimentos ainda são bastante dispendiosos e no Brasil praticamente só estão disponíveis em clínicas particulares, havendo poucas instituições públicas que oferecem tratamento gratuito. Com isso muitos casais fazem um sacrifício financeiro para o tratamento, convencidos de que vale o esforço: ?Tudo por um bebê?.

Em muitos países desenvolvidos há programas governamentais gratuitos e a maior parte dos Planos de Saúde inclui esse tipo de tratamento. Como a ciência da reprodução humana tem evoluído com grande velocidade, a tendência é que, com o tempo, também no Brasil seja mais acessível a todos o acesso à fertilização assistida, permitindo aos casais com problemas a alegria de gerar seus filhos para criar assim uma família completa e feliz.