Programas serão reativados depois de uma longa negociação com o Ministério da Saúde
CANOINHAS ? A Prefeitura de Canoinhas está parcelando a dívida atribuída pelo Ministério da Saúde à Prefeitura, por conta de desvios que teriam acontecido na pasta da Saúde em 2003, quando Roberto Basílio era secretário. O montante de R$ 167 mil é referente às irregularidades detectadas pelo Ministério em sindicância aberta no ano passado para apurar desvio de verbas e existência de funcionários fantasmas dos Programas subsidiados pelo Ministério em Canoinhas, em 2003. A Prefeitura só pode retomar esses programas depois de aceitar pagar o rombo. No entanto, ao parcelar a dívida, o prefeito Leoberto Weinert (PMDB) descobriu que por conta da alta taxa de juros, o valor de R$ 167 mil passou para R$ 248 mil.
A atual secretária da Saúde, Telma Bley, fala indignada sobre o caso. ?Teremos que pagar essa dívida para poder manter o PSF e Pacs em Canoinhas. Se quisermos reaver esse dinheiro, teremos que lutar na Justiça contra os responsáveis pelo rombo?, declarou. Telma questionou ainda, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que nesse caso, não está sendo aplicada.
EQUIPES DO PSF E PACS COMEÇAM A RECEBER TREINAMENTO
Somente depois de assumir a dívida com o Ministério da Saúde, a Prefeitura conseguiu, essa semana, reativar dois dos programas mais importantes na área da saúde para o município - o Programa de Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs). Os programas foram liberados em março desse ano. Essa semana, os programas começaram a funcionar na prática.
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