Trabalho da entidade por meio de um grupo de sanidade alimentar é rastrear irregularidades em resíduos agrotóxicos
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA/SC) firmou parceria com cerca de 30 entidades do estado a fim de fiscalizar a qualidade de produtos alimentícios. Entre as ações, estão a rastreabilidade de resíduos agrotóxicos e de outros componentes químicos, biológicos e físicos em vegetais, carnes e água distribuída. O acordo é destaque da revista digital da entidade de janeiro-fevereiro.
Para o CREA, a participação de engenheiros agrônomos vai ser essencial, principalmente em fiscalizar a aplicação de agrotóxicos. Segundo o 1º vice-presidente da entidade, Jorge Cesa Dotti, a primeira iniciativa foi analisar as atividades de todos os parceiros para aproximar objetivos comuns. Dotti afirma que a preocupação do CREA "é com a assistência e a responsabilidade técnica na produção agrícola, incluindo o uso racional de agrotóxicos utilizados".
Entre as iniciativas realizadas está o Programa Alimento Sem Risco (PASR), que tem envolvimento do Ministério Público de Santa Catarina, Cidasc e Epagri. Somente neste programa serão analisados cerca de 620 amostras de frutas, legumes, verduras e cereais em busca de 427 tipos de resíduo agrotóxico.
"O direito ao alimento seguro deve ser compromisso de todos, para proteger a saúde da coletividade. Não se pode admitir que um alimento seja vetor de doenças agudas ou crônicas por falha ou desconhecimento de seu processo de cultivo convencional", disse o promotor de justiça João Alexandre Massulini Acosta.
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