Governo de Canoinhas inicia tratativas para compra de vacina russa contra a covid-19
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(Fotos: UOL/Divulgação)
Serão mais de cinquenta mil doses, cujo pagamento deverá ser realizado após o recebimento do insumo.
O Governo de Canoinhas está aderindo às tratativas da Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense (Amplanorte) e da Federação Catarinense de (Fecam) para aquisição da vacina russa Sputnik V.
"Estamos fazendo tudo o que for possível para amenizar o avanço da covid-19 em Canoinhas. Irei buscar a vacina para a nossa gente aonde tiver que ir. Só vamos descansar com todos vacinados", garantiu o prefeito Beto Passos na manhã desta segunda-feira, 1º, no ato de assinatura do documento encaminhado à Fecam e Amplanorte. As entidades estão articulando a compra do imunizante junto à indústria farmacêutica.
Passos informa que o Município de Canoinhas manifestou interesse em aderir a Carta de Intenção da Amplanorte em relação a adquirir a vacina SPUTNIK V. Serão mais de cinquenta mil doses, cujo pagamento deverá ser realizado após o recebimento do insumo. Cada dose deve custar nove dólares - aproximadamente R$50,00.
Esta medida visa reforçar o Programa Nacional de Imunização. Atualmente a responsabilidade de aquisição, monitoramento das responsabilidades técnicas e aprovação nos órgãos competentes, com relação à aquisição, armazenamento, transporte e distribuição de imunizantes é do Ministério da Saúde. "Se conseguirmos comprar vamos conseguir ampliar o acesso da população à vacina", comenta Passos.
Até agora foram imunizados em Canoinhas 1603 pessoas.
A secretária de saúde, Kátia Oliskowski, lembra que embora a imunização tenha iniciado em Canoinhas é fundamental que a população continue tomando as medidas necessárias para frear o avanço da doença. "Usem máscara, não aglomerem, lavem as mãos, usem álcool, fiquem em casa, pois a situação aqui em Canoinhas é grave. Neste final de semana tivemos pacientes esperando vaga de UTI. Aqui em Canoinhas os leitos estão 100% ocupados", afirma.
A aquisição da vacina deverá ser amparada pela Fecam e Amplanorte, nas seguintes condições:
a) O Estado deverá ser solidário com Município em relação a absorver possíveis demandas de reações adversas e outras;
b) Apresentação da documentação de liberação da Anvisa ou órgão internacional equivalente, para liberação da Vacina para uso;
c) Posicionamento oficial do Ministério da Saúde e Governo do Estado de que não terão capacidade operacional de oferecer os insumos imunizantes para o público alvo da campanha de vacina lançada pelo Programa de Nacional de Imunização e a sinalização de quais públicos ficarão de fora desta campanha, ainda é necessário uma carta de liberação de responsabilidades fiscais para a absorção deste público pelos municípios;
d) Documento informativo de como serão inseridos nos sistemas de monitoramento e digitação estas vacinas.
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