Canoinhas já soma 34 casos da nova gripe confirmados
Edinei Wassoaski
PAPANDUVA
O Lacen de Florianópolis confirmou esta semana a primeira morte por H1N1 em Papanduva. Trata-se de uma moça de 25 anos, que iniciou os sintomas em 21 de setembro e morreu dois dias depois no Hospital São Vicente, em Mafra.
A paciente não apresentou referência de comorbidade, ou seja, não havia sintomas de outras doenças associados. A causa da morte no atestado de óbito foi ‘pneumonia e estado gripal’. Na semana passada, Canoinhas confirmou o segundo óbito por H1N1. A exemplo do caso de Papanduva, a paciente não apresentava comorbidade, o que preocupa especialistas.
Na quarta-feira, 7, a Secretaria de Saúde de Canoinhas divulgou nota com os dados da gripe na cidade. Com a aceleração na emissão de resultados de exames, esta semana foram confirmados 34 casos da nova gripe com a ocorrência de dois óbitos, 171 casos suspeitos, 82 coletas realizadas, 137 pessoas que fizeram o uso do medicamento Tamiflu e oito ainda em monitoramento.
ESTADO
A Secretaria de Estado da Saúde informou na terça-feira, 6, o resultado de 16 óbitos que estavam em investigação, em Santa Catarina, em decorrência da Gripe A. Oito deram negativo para Influenza A e oito exames deram positivo (incluindo o de Papanduva). Dos oito óbitos confirmados, cinco referem-se a pacientes com comorbidade, ou seja, maiores chances de complicação do quadro.
Até o momento foram confirmados 91 óbitos e descartados 72 óbitos inicialmente considerados suspeitos. Também foram confirmados 904 casos de Gripe H1N1 em Santa Catarina e descartados 1.054 casos através de exames laboratoriais. Continuam em investigação 4.275 amostras coletadas em Santa Catarina
VACINA
O presidente da República em exercício, José Alencar, editou esta semana uma medida provisória liberando cerca de R$ 2,1 bilhões, em crédito extraordinário, para as ações do Ministério da Saúde de prevenção e combate ao H1N1. De acordo com boletim do Ministério, do dia 16 de setembro, o número de casos graves da doença caiu, mas o País tem a quinta taxa de mortalidade entre os 15 países com o maior número absoluto de mortes. O País deve começar a campanha de vacinação antes do inverno de 2010. Ainda em produção, a vacina brasileira deve ser injetável e não em forma de spray nasal, como está sendo aplicada desde o início desta semana nos EUA.
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