Doença acomete 11,5% da população idosa no Brasil
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição.
O Alzheimer também é uma doença ligada ao envelhecimento afeta a memória recente
Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
Essa patologia é a causa mais comum de demência - um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. Na doença de Alzheimer, as células cerebrais degeneram e morrem, causando um declínio constante na memória e na função mental.
A demência varia em gravidade desde o estágio mais brando, quando está apenas começando a afetar o funcionamento de uma pessoa, até o estágio mais grave, quando a pessoa deve depender completamente dos outros para atividades básicas da vida diária.
Alzheimer no Brasil
No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos. Perde apenas para infarto, derrame e câncer.
Estágios do Alzheimer
A Doença de Alzheimer é caracterizada pela piora progressiva dos sintomas. Entretanto, muitos pacientes podem apresentar períodos de maior estabilidade. A evolução dos sintomas da Doença de Alzheimer pode ser dividida em três fases:
Estágio inicial: O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos (e, às vezes, os profissionais) vêem isso como "velhice", apenas uma fase normal do processo do envelhecimento. Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza exatamente de quando a doença começa.
A pessoa pode:
*Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem)
*Ter perda significativa de memória - particularmente das coisas que acabam de acontecer
*Não saber a hora ou o dia da semana
*Ficar perdida em locais familiares
*Ter dificuldade na tomada de decisões
*Ficar inativa ou desmotivada
*Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade
*Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões
*Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.
Estágio intermediário:
Como a doença progride, as limitações ficam mais claras e mais graves. A pessoa com demência tem dificuldade com a vida no dia a dia e:
*Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das pessoas
*Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas
*É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras
*Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador
*Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se
*A dificuldade com a fala avança
*Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono
*Perde-se tanto em casa como fora de casa
*Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem).
Estágio avançado:
O estágio avançado é o mais próximo da total dependência e da inatividade. Distúrbios de memória são muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais óbvio.
A pessoa pode:
*Ter dificuldades para comer
*Ficar incapacitada para comunicar-se
*Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares
*Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor
*É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa
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