Senhor de 73 anos faleceu em 15 de agosto no Hospital Santa Cruz
Edinei Wassoaski
CANOINHAS
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou na sexta-feira, 4, o primeiro óbito por H1N1 em Canoinhas. Trata-se de um senhor de 73 anos que estava internado no mês passado na área isolada do Hospital Santa Cruz. A morte aconteceu em 15 de agosto, o que significa que não houve contaminação de pessoas próximas a ele, já que o irmão que cuidou do senhor acamado, passa bem. Ele era morador de um bairro da cidade e já estava debilitado há um bom tempo, consequência de problemas circulatórios.
A Vigilância Epidemiológica de Canoinhas contabiliza 83 casos suspeitos de gripe H1N1, entre pessoas que ainda estão com gripadas e que já estão bem. O número se deve ao fato de, até agora, somente três exames terem retornado (dois negativos e um positivo). Na quarta-feira, 9, técnicas do Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen) começaram a realizar os exames do Estado em Florianópolis. A expectativa é de que os primeiros resultados comecem a ser emitidos hoje. Como há mais de 3 mil exames em espera, a Vigilância Epidemiológica de Canoinhas acha que somente no final do mês os resultados dos 39 exames em espera cheguem ao município.
Ontem pela manhã, a ala especial para casos suspeitos de H1N1 do Hospital Santa Cruz mantinha seis pessoas internadas. Entre os internados e os que estão se tratando em casa, 47 estão tomando Tamiflu, comprimido de comprovada eficácia contra o vírus, desde que tomado nas primeiras 48 horas de ação do H1N1.
Em Três Barras, 29 casos suspeitos estão sendo monitorados. Uma gestante está internada no Hospital Félix da Costa, mas passa bem. Há preocupação quanto a dois pacientes que seguem internados no Hospital São Vicente, de Mafra. Um deles está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o outro saiu da UTI esta semana, mas permanece internado. A Secretaria de Saúde do município aguarda o resultado de 13 exames coletados enviados ao Lacen.
Nos demais municípios da região não houve alteração no número de casos suspeitos, o que aponta para um arrefecimento da doença.
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