A causa da morte de outros três macacos está sendo investigada pela Secretaria Municipal de Saúde de Canoinhas
A causa da morte de outros três macacos está sendo investigada pela Secretaria Municipal de Saúde de Canoinhas. O registro da morte dos primatas foi realizado na sexta-feira, dia 6, pela Vigilância Epidemiológica canoinhense. Com isso, sobe para 10 o número de animais encontrados mortos no município.
"Alguns destes bugios que morreram apresentavam sinais de terem desenvolvido a febre amarela. É por isso que a equipe do Centro de Controle de Zoonose coletou material para análise laboratorial a fim de confirmar a causa da morte dos animais", explica a bióloga Cristina Brandes Grosskopf.
Como os registros das mortes foi realizado em curto espaço de tempo, a Secretaria de Saúde alerta população sobre a necessidade da imunização. "As unidades básicas de saúde possuem a vacina contra a febre amarela. É gratuita. Basta levar a caderneta de vacinação para tomá-la", informa a secretária de Saúde, Kátia Oliskowki.
Morte em humano
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou no sábado, dia 7, o primeiro óbito por febre amarela em Santa Catarina. A morte foi registrada em Balneário Camboriú. O homem de 42 anos começou a apresentar os sintomas da doença no dia 27 de fevereiro. Ele só procurou atendimento médico no dia 2 de março, e no dia seguinte foi a óbito.
O Local Provável de Infecção (LPI) ainda está em investigação pela área técnica, já que o paciente transitava entre Camboriú e Balneário Camboriú.
O paciente não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
Outros seis casos humanos de febre amarela já foram confirmados no estado neste ano (Pomerode (2), Indaial, São Bento do Sul, Blumenau e Jaraguá do Sul). A SES destaca que todos os casos até agora são de homens jovens e sem registro de vacina.
Com relação aos macacos, o estado contabiliza 11 primatas mortos pela doença: Blumenau (3), Gaspar, Indaial, Pomerode (2), Timbó, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul (2). Outras 122 epizootias continuam em investigação para determinar a causa do óbito - dentre eles os casos de Canoinhas.
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