Mariza morreu logo depois de dar entrada no Hospital

Mariza da Silva, 29 anos, morreu depois de participar de um acidente de trânsito na rua Rubens Ribeiro da Silva, no centro de Canoinhas, na madrugada de domingo, 10. O policial reformado Osmar Leandro Gonçalves teria cortado a preferencial com seu veículo, um Fiat Uno, placas de Canoinhas, provocando uma batida em cheio contra um Fiat Strada, placas de Canoinhas.

Mariza estava no Uno. Outra mulher estava no carro dirigido por Gonçalves e foi internada em estado grave na Unidade Intermediária do Hospital Santa Cruz. Ela ainda corre riscos. Mariza morreu logo depois de dar entrada no Hospital. Gonçalves e outros dois ocupantes do Gol foram levados até o Hospital, mas liberados em seguida.
O motorista da Strada e outras duas ocupantes do carro foram levados ao Pronto Atendimento e liberados em seguida.
Gonçalves pode ser indiciado por homicídio culposo (cometido sem intenção) e lesões corporais, mas o inquérito ainda não foi concluído. Segundo o delegado regional Rui Orestes Kuchnir, não cabe prisão em flagrante no caso, já que o novo Código de Trânsito deixa explícito que o motorista que em um acidente com vítima fatal não se negar a prestar socorro, responderá ao crime em liberdade. De acordo com a Polícia foi o próprio Gonçalves quem chamou socorro.
Gonçalves não fez teste de bafômetro porque o aparelho estava sendo auferido pelo Inmetro. A Polícia Militar tem somente um aparelho de auferir alcoolemia.