Quase um mês depois, Lindomar Carvalho foi preso na casa da mãe

CANOINHAS - Lindomar Martins de Carvalho, acusado de ter participado do assassinado de Renato Heleno Chableski, de 46 anos, no dia 11 de janeiro, na casa de Renato, no bairro Alto da Tijuca, em Canoinhas, foi preso na manhã de sexta-feira, dia 1.º. Ele estava escondido na casa da mãe, num lote popularmente conhecido como Serrajão, entre o bairro Jardim Dona Amélia e a Vila Zugman. No momento da prisão, Lindomar estava dormindo.

Cleverson Ferreira dos Santos, também acusado de participação no assassinato de Renato, está preso desde a noite do crime. Renato foi assassinado com dois golpes de machado.

Cleverson confessou o crime assumindo a autoria do segundo e fatal golpe de machado na cabeça de Renato.

 

VERSÃO

De acordo com Cleverson, Lindomar teria sido o autor do primeiro golpe.

Na versão de Cleverson, ele, Lindomar e Renato bebiam e ouviam música na casa de Renato desde às 14 horas. Por volta das 19 horas, teria sido iniciada uma discussão, quando Renato teria expulsado os supostos amigos de sua casa.

Foi então que, de acordo com a versão de Cleverson, Renato teria pegado uma barra de ferro e atacado ele e Lindomar. Ainda segundo Cleverson, Lindomar teria pegado um machado para se defender, quando Renato teria corrido e pulado uma janela. Ao cair para fora da casa, Lindomar teria aproveitado que Renato estava caído e desferiu um golpe com o machado no ombro do homem.

Na seqüência, Cleverson teria pegado o machado das mãos de Lindomar e desferido o segundo golpe com o machado no rosto de Renato, matando-o instantaneamente.

Renato morava sozinho e segundo moradores, era bastante pacato e não se envolvia com ninguém da vizinhança.

Cleverson disse que conhecia Renato há quatro meses. Contra ele pesa outra acusação. Cleverson é suspeito de ter espancado um menino de 17 anos em dezembro passado na rua Henrique Sorg. O menino morreu dois dias depois por conta das seqüelas do espancamento.

Lindomar já tem passagem pela Delegacia por homicídio. Ele foi encaminhado no sábado, 2, ao Presídio Regional de Mafra, onde Cleverson já está detido. Os dois devem enfrentar júri popular.