Informação foi confirmada pelo advogado da família nesta segunda-feira (5), um mês após o inquérito ser aberto sobre o caso.

Os avós e a mãe do menino de 2 anos, que desapareceu na Grande Florianópolis e foi encontrado em São Paulo dias depois, conseguiram visitar a criança no abrigo onde ela está acolhida desde que chegou em Santa Catarina. A informação do encontro foi confirmada pelo advogado da família nesta segunda-feira (5), um mês após o inquérito ser aberto sobre o caso.

Segundo o advogado Jorge Conforto que representa a família, a visita ocorreu há cerca de duas semanas. Conforme o defensor, a criança está bem.

Conforto afirmou que os avós pediram à Justiça que seja dada a eles a guarda provisória do menino. O pedido, no entanto, segue sem resposta. Procurada pelo g1, o Tribunal de Justiça informou que não vai se manifestar.

O menino, que foi visto pela última vez em 30 de abril na Grande Florianópolis, foi encontrado em 8 de maio com um homem e uma mulher, presos em flagrante por suspeita de tráfico de pessoas.

A reportagem também entrou em contato com a defesa de Marcelo Valverde e Roberta Porfírio, que foram encontrados junto com o menino em 8 de maio. As defesas dos dois informaram que não vão se manifestar.

Investigação

A Polícia Civil de Santa Catarina começou a investigar o desaparecimento do menino em 5 de maio. A criança tinha sido vista pela última vez em 30 de abril com a mãe, que foi hospitalizada dias depois do desaparecimento, de acordo com familiares que publicaram fotos do menino nas redes sociais.

A partir do boletim de ocorrências feito pela família em 4 de maio, a polícia encontrou o menino com um homem e uma mulher dentro de um carro. A investigação apontou que o homem teria aliciado a mãe da criança e a mulher ficaria com ele.

O homem preso e a mãe do menino, de 22 anos, teriam se conhecido quando a mulher entrou em grupos sobre gravidez nas redes sociais, depois que descobriu a gestação. Em um primeiro momento, a mãe negou entregar a criança ao homem, mas dois anos depois decidiu fazer a entrega de forma espontânea.

Além de outros envolvidos no caso, a polícia confirmou que buscava descobrir se houve algum tipo de troca financeira na entrega da criança para o homem e a mulher.

Nesta segunda, o g1 procurou a Polícia Civil, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Tribunal de Justiça (TJSC) para saber qual o estágio da investigação. Até a última atualização do texto não houve retorno.



Por: G1