Oscar Gonçalves do Rosário deve ser defendido por um advogado do Estado

JOINVILLE/CANOI-NHAS - O promotor de Joinville Andrey Cunha Amorim será o responsável pela denúncia do canoinhense Oscar Gonçalves do Rosário, 22 anos. Ele é suspeito de violentar, asfixiar e matar a pequena Gabrielli Cristina Eichholz, de um ano e meio, na manhã do dia 3, dentro do templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no bairro Jardim Iririú, em Joinville. Rosário confessou o crime e está no Presídio Regional do município. Amorim pretende denunciá-lo por atentado violento ao pudor e homicídio qualificado.
O promotor irá pedir a pena máxima, 30 anos. A denúncia é oferecida à Justiça Criminal, que decidirá se o caso será submetido a júri. Antes, o juiz criminal deverá ouvir testemunhas em audiências. Caso o servente de pedreiro seja condenado, pode pegar até 40 anos de prisão. O inquérito policial foi concluído na semana passada, quando foi encaminhado ao Ministério Público.
Os pais do assassino confesso não pretendem contratar advogado para defender o filho, conforme revelaram a reportagem do CN há duas semanas. Desta forma, Rosário deve ser defendido por um advogado contratado pelo Estado.