Polícia suspeita de que uma quadrilha esteja envolvida
PORTO UNIÃO - A Polícia Militar de Porto União apreendeu na noite de sábado, 15, em uma residência no centro da cidade, 35 motocicletas suspeitas de serem furtadas. Outras dez motocicletas foram apreendidas em seguida na casa de M.D.J.D., 69 anos, poucos metros distante do local da primeira apreensão. M.M., 68 anos, proprietário da casa onde estava a maioria das motocicletas, disse que os veículos pertencem a Luiz Carlos Tidre, que havia sido preso dois dias antes. De acordo com M.M. e M.D.J.D., Tidre pediu que eles guardassem as motocicletas até que conseguisse um barracão para estocar os veículos. As motocicletas estão sendo submetidas à perícia para que se descubra sua origem.
APREENSÕES POR TODO O ESTADO
Coincidência ou não, desde quinta-feira, 13, várias apreensões de motocicletas furtadas aconteceram por todo o Estado, principalmente na região norte.
Ocorreram apreensões em São Bento do Sul, Jaraguá do Sul e Joinville.
Suspeitos de envolvimento em roubo de motocicletas foram presos em São Bento do Sul, Jose Carlos Martins, Luis Carlos Stringari e Alfeu Bastos Junior, conhecido como Paçoca.
Em Joinville foram presos Jailson Souza Lopes Duarte e Manoel Marcelo, conhecido como Maneco da Pechincha.
Por fim, em Jaraguá do Sul foram detidos Hélcio Aldo Ruizan, vulgo Preto; Fabio Luciano Batista e Cristiano Roberto Moeler. Tride é suspeito de fazer parte da quadrilha formada por esses nove homens.
Para chegar aos envolvidos, foram utilizadas escutas telefônicas. Uma empresa de fachada era utilizada para guardar os veículos que mais tarde seriam adulterados. A Fábrica de Máquinas Germaq era uma estratégia para despistar a polícia das ações ilícitas da quadrilha.
Segundo o capitão Zelindro Ismael Farias, da Polícia Militar são-bentense, a quadrilha anunciava em jornal o interesse em comprar veículos financiados e assumir a dívida. Endividado, o "cliente" recebia uma quantia menor, como entrada no negócio, e a promessa de que o financiamento seria transferido para o comprador, o que nunca ocorria. O veículo era adulterado para ser colocado novamente em circulação. Aqueles que não teriam condições de voltar às ruas eram negociados em cidades no Nordeste do Brasil.
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