Polícia Civil cumpre 13 mandados de busca e apreensão na operação Escola Segura
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Ao todo foram apreendidos 10 adolescentes, cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 11 medidas para afastamento de sigilo de dados em face dos adolescentes.
O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, divulgou nesta quarta-feira (19/04) o resultado da Operação Escola Segura, ação capitaneada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizadas nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná. Ao todo foram apreendidos 10 adolescentes, cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 11 medidas para afastamento de sigilo de dados em face dos adolescentes.
A operação foi desencadeada a partir do compartilhamento de informações entre a Polícia Civil de Santa Catarina e do Grupo de Atuação Especial no Combate a Crimes Cibernéticos, o CyberGAECO, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que identificaram adolescentes, em plataforma virtual, os quais planejavam a realização de possíveis ataques a instituições escolares nestes estados.
O objetivo da operação foi dar cumprimento às ordens judiciais deferidas pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Blumenau referente a mandados de internação provisória e busca e apreensão domiciliar contra adolescentes envolvidos em planejamentos de ataques a escolas brasileiras.
Participaram da operação, além do próprio CyberGAECO do MPSC e MJSP, as Polícias Civis dos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná. Em Santa Catarina, a operação é coordenada também pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) juntamente ao CyberGAECO.
Operação Escola Segura em Santa Catarina
Em entrevista coletiva o delegado-geral da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel, enfatizou que a operação Escola Segura não tem ligação com o ataque ocorrido na creche de Blumenau. “A Polícia Civil de Santa Catarina já vem atuando contra indivíduos que fazem ameaças contra escolas em diversas plataformas”, explica Ulisses.
O Diretor da DEIC, delegado Daniel Régis, destacou que a Polícia Civil em parceria com o Ministério Público está monitorando a web. “Os autores das ameaças serão identificados, localizados e responsabilizados”, disse.
O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da DEIC, delegado Luis Felipe Rosado, frisou que as ameaças que foram identificadas vinham de outros estados. “Mas é importante reforçar não há nada direcionado ou orquestrado”, frisou.
O coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), Promotor de Justiça Marcio Cota, disse ainda que o trabalho de proteção às escolas vai além da atuação das forças de segurança. “É um trabalho interinstitucional e interdisciplinar. As crianças e os adolescentes precisam estar assistidos”, ressaltou. O Promotor Diego Barbiero, que atua no CyberGaeco, disse que a instituição congrega todas as forças de segurança que estão voltadas para proteger a sociedade.
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