Um terceiro suspeito está foragido

Edinei Wassoaski

MAJOR VIEIRA
 
Por meio de escutas telefônicas, a equipe de investigação formada por policiais civis e militares de Canoinhas, conseguiu prender na segunda-feira, 29, em Papanduva, um dos três suspeitos de ter participado do assassinato à queima-roupa do servente de pedreiro Adriel Wagner Gonçalves, 24 anos, no dia 22 de janeiro deste ano, no centro de Major Vieira.
O suspeito negou a autoria do crime, mas foi detido no Presídio Regional de Mafra, onde ficará à disposição da Justiça. Na mesma semana, outro suspeito foi detido em Curitiba-PR. Um terceiro suspeito está foragido. Os dois detidos negam o crime que chocou a população de Major Vieira. Segundo testemunhas, um homem desembarcou de uma motocicleta em frente à construção onde Adriel trabalhava como servente de pedreiro e disparou dois tiros contra o rapaz, matando-o na hora.
Testemunhas disseram que viram duas motos, uma com uma pessoa e a outra com duas pessoas, fugirem logo após os disparos. Os tiros atingiram a cabeça e o pescoço do servente.
Adriel era natural de Paranaguá-PR, mas estava morando em Monte Castelo, de onde vinha todos os dias para trabalhar na construção em Major Vieira. A Polícia teve dificuldades em reconhecer o rapaz, já que ele usava um nome falso. Nem a companheira que vivia com ele em Monte Castelo sabia que ele omitia o nome verdadeiro. Ainda de acordo com a Polícia, Adriel tinha passagens pela Delegacia, o que levou a duas hipóteses – vingança ou queima de arquivo. A Justiça havia expedido mandado de prisão contra o rapaz por conta de um suposto homicídio cometido por Adriel em Paranaguá. Em Major Vieira, ainda de acordo com a Polícia, Adriel estava envolvido em uma disputa por pontos de vendas de drogas.
A Polícia não revelou o nome dos detidos.