Etíope Tamirat Tola vence maratona masculina e bate recorde em Paris
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Etíope Tamirat Tola vence maratona masculina e bate recorde em Paris (Fotos: © REUTERS/Isabel Infantes/Proibida reprodução)
A prova da maratona olímpica (42 quilômetros) tem novo rei e novo recordista. Na madrugada deste sábado (10), manhã em Paris, o etíope Tamirat Tola conquistou o ouro com o tempo de 2h06min26s, superando o antigo recorde da prova em Olimpíadas, registrado pelo queniano Samuel Kamal Wanjiru, em Pequim-2008 (2h06min32s). Completaram o pódio o belga Bashir Abdi, que ficou com a prata e o queniano Benson Kipruto, bronze.
What a podium ????
— World Athletics (@WorldAthletics) August 10, 2024
???? Tamirat Tola 2:06:26 OR????????
???? Bashir Abdi 2:06:47????????
???? Benson Kipruto 2:07:00 ???????? #Paris2024 #Olympics pic.twitter.com/bYn0tYNZ0C
A maratona - prova original dos Jogos Olímpicos - foi dedicada à memória de Kelvin Kiptum. O queniano registrou o atual recorde do mundo em outubro de 2023, ao vencer a maratona de Chicago, nos Estados Unidos, com o tempo de 2h00min35s. Kiptum, que chegaria como favorito ao ouro, morreu em fevereiro em um acidente de carro no Quênia.
Nas ruas de Paris, Tamirat Tola fez uma corrida consistente, em que não foi incomodado na reta final. Ele chegou 21 segundos à frente do segundo colocado. Tola, que completa 33 anos no domingo (11) , tem um histórico nas provas de fundo do atletismo, tendo inclusive ganhado a medalha de bronze nos 10.000 metros na Olimpíada do Rio, em 2016.
Em memória de Kelvin Kiptum ????????
— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) August 10, 2024
Enquanto a maratona rola nas ruas de Paris, impossível não lembrar do atual recordista mundial que faleceu tragicamente no começo do ano, aos 24 anos. ????https://t.co/83uWZKpNyE
Havia muita expectativa pelo inédito tricampeonato da prova por parte do queniano Eliud Kipchoge, de 39 anos, mas o medalhista de ouro no Rio e em Tóquio acabou abandonando na altura dos 30 km. Ele esperou ser ultrapassado por todos os competidores antes de ser resgatado, queixando-se de dores lombares.
O Brasil não teve representantes na prova, já que o paulista Daniel Nascimento, único maratonista classificado do país, foi suspenso por doping às vésperas do início dos Jogos. Danielzinho testou positivo para três substâncias anabolizantes, de acordo com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD): drostanolona, metenolona e nandrolona.
A programação do atletismo nos Jogos de Paris será encerrada com a maratona feminina, na madrugada deste domingo, às 3h de Brasília. Também não haverá corredoras brasileiras nesta prova.
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