Mobilização no ano passado serviu somente para que a escola recebesse reforma paliativa
Edinei Wassoaski
CANOINHAS
?Tirei minha filha de lá e matriculei no Severo (de Andrade), porque não tem condições?. O relato de José Osni Rodrigues, morador do bairro Campo d?Água Verde expressa a indignação comum aos moradores do bairro que têm filhos estudando na Escola de Educação Básica Rodolfo Zipperer, que retoma as aulas no próximo dia 9.
Alceu Salsen, que criou todos os filhos estudando na Rodolfo Zipperer, lamenta a atitude do Governo. ?Foi um erro começarem esta obra sem ter dinheiro para continuar?, afirma.
Ronilson Moeller também tem filhos estudando na escola e não se conforma com as condições oferecidas aos alunos. ?Pelo tamanho do nosso bairro, é uma vergonha termos um colégio nestas condições?, protesta. Ele lamenta o fato de os pais de alunos não se mobilizarem. ?Se pressionar eles (o Governo) fazem, veja o caso do Almirante (Barroso)?, lembra.
Anunciada em
À época secretário regional, Paulo Stocker tentou negociar com a Marítima, propondo que o material usado na fabricação da laje fosse mais barato, o que não demandaria mais de R$ 75 mil, mantendo a obra na modalidade ?tomada de preço?. O dinheiro, no entanto, não foi liberado.
EMPRESA ABANDONOU OBRA
Dado o tempo da obra parada, a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Canoinhas (SDR) decretou ?abandono? por parte da Marítima. Em dezembro passado, a empresa foi notificada verbalmente da rescisão do contrato, mas não oficialmente, o que, segundo o secretário regional Edmilson Verka (PSDB), deve ocorrer somente
Até lá, professores e direção da escola vão continuar a ouvir opiniões como ?A escola tá podre?, dita a reportagem por uma aluna de 12 anos que só não muda de colégio, segundo ela, ?por causa da distância?.
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