Há quase um ano anel viário está na ociosidade enquanto centro é tomado por caminhões

CANOINHAS - Prefeito de Canoinhas, Leoberto Weinert (PMDB), anunciou esta semana que a prefeitura vai multar a partir de dezembro caminhões que transitarem pelo centro da cidade.

Concluído há quase um ano, o anel viário, que liga a BR-280 ao bairro Industrial número 1, está praticamente ocioso, enquanto que o trânsito pelas ruas que dão acesso ao bairro Industrial é constantemente obstruído por caminhões.

Na terça-feira, 16, Weinert se reuniu com empresários no Centro Comercial de Canoinhas. O objetivo foi de conscientizar o empresariado da importância de se desviar o trânsito de veículos pesados para o anel viário. De acordo com Weinert, todas as empresas serão informadas de que a partir do dia 30 de novembro, veículos pesados que transitarem pelo centro serão multados.

Weinert explicou ainda a questão do estacionamento rotativo, que pretende desafogar os estacionamentos mais críticos da cidade, que passam a maior parte do dia ocupados pelos mesmos veículos, a maioria de pessoas que trabalham no centro.

 

ZONA AZUL EM NOVEMBRO

 

A previsão é de que o estacionamento rotativo esteja funcionando em novembro, segundo Weinert. A implementação da Zona Azul (ou verde) depende de um processo licitatório que deve ser aberto nos próximos dias. A empresa vencedora deve cobrar cerca de R$ 1 por hora de veículo estacionado.

Tanto o estacionamento rotativo quanto a proibição do trânsito de veículos pesados pelo centro, devem ser fiscalizados pela prefeitura. Como o Executivo não dispõe de recursos para contratar pessoal para fiscalizar, deve contar com o apoio da Polícia Militar, que por sua vez, também perece de recursos para movimentar o efetivo. ?A gente parte do princípio que as empresas vão se conscientizar, ninguém quer multar?, declarou Weinert se referindo ao trânsito de caminhões. ?Muitas vezes a pessoa economizará tempo transitando pelo anel viário?, ponderou.

Em relação à falta de placas na rotatória que dá acesso a Canoinhas, em frente ao Portal, Weinert confessou que dispõe de recursos para custear as placas. ?Isso custa R$ 70 mil, é um absurdo?, afirmou.