Reitor toma posse no dia 1.º de março, quando deve anunciar equipe administrativa
Edinei Wassoaski
CAÇADOR
Vinte dos 24 membros do colegiado compareceram na eleição do novo reitor da Fundação Universidade do Contestado realizada na quarta-feira, 10, na sede da reitoria em Caçador. Todos aprovaram o único candidato, o professor José Alceu Valério, hoje diretor-presidente do campus de Mafra.
Valério deve tomar posse no dia 1.º de março, na sede da Reitoria que, pelo menos até o final do primeiro semestre, permanece em Caçador.
Segundo o presidente da comissão eleitoral, professor Mário Kuchinski, não houve nenhum incidente e o processo se deu da maneira mais harmoniosa possível.
Valério falou ontem ao CN, por telefone, sobre a eleição. “Consolidamos mais uma etapa”, ao se referir ao processo que unificou o CNPJ dos quatro campi da UnC (Canoinhas, Mafra, Curitibanos e Concórdia). Abaixo, os principais trechos da entrevista.
REITORIA
Valério afirmou que a sede da Reitoria deve permanecer em Caçador pelo menos até a metade do ano. Sobre a possibilidade de Canoinhas sediar a nova sede administrativa dos campi, o reitor admite que Canoinhas tem predicados importantes como o mestrado em desenvolvimento regional e o trabalho de extensão e pesquisa, mas frisa que não tem favoritos e que a decisão deve ser colegiada.
DEMISSÕES
“Estamos fazendo um levantamento de funcionários por setores. A princípio tentaremos remanejar, deixando as demissões para última instância”, afirma Valério. Ele lembra, no entanto, que a despeito do processo de unificação, muitos cursos não fecharam turma, resultando em perda de horas/aula para os professores.
CARGOS
Dentro da nova estrutura, Valério terá direito a nomear o vice-reitor de administração e planejamento, vice-reitor acadêmico e os pró-reitores de cada campi. Abaixo dos pró-reitores estarão subordinados um diretor administrativo e um diretor acadêmico.
Segundo Valério, nenhum cargo está definido ainda. O anúncio dos nomes deve ocorrer na última semana deste mês.
CRÍTICAS
Sobre as críticas ao processo eleitoral, publicadas pelo CN em artigo do vice-diretor-presidente da UnC Canoinhas, Armindo José Longhi, Valério evita o confronto ao afirmar que nos próximos quatro anos o processo pode sofrer ajustes dentro do que está sendo sugerido. Ele lembra, no entanto, que o Ministério Público acompanhou e aprovou o processo eleitoral.
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