O barco abriga 12 ativistas de sete países diferentes, sendo Thiago o único não europeu. “A gente tem maiorias sociais do mundo do nosso lado. As pessoas sabem no fundo do coração delas que matar crianças de fome é errado”, completou.
Segundo Thiago, o objetivo é entregar alimentos e medicamentos em Gaza e voltar, abrindo espaço para que mais barcos e pessoas façam o mesmo.
“Esperamos a que essa missão tenha um impacto significativo, que abra esse corredor humanitário dos povos. A gente espera que Israel desista da ideia de cometer um crime de guerra e nos atacar”, finalizou.
Dois dias antes, Thiago informou em sua rede social que eles visualizaram drones próximo à embarcação Madeleine.
Em sua rede social, a ambientalista sueca Greta justificou que não há justiça climática com a ocupação ilegal do território palestino e do genocídio povo palestino.
“[Nossa missão visa] desafiar o bloqueio e o genocídio israelense enquanto os nossos governos cúmplices falham em interromper. Nós, mais uma vez, navegamos em direção a Gaza – não transportando armas, mas sim alimentos e suprimentos médicos. A fome sistemática e a privação de necessidades básicas são alguns dos muitos métodos de guerra que Israel está a utilizar contra os palestinos”, defendeu.
Uma primeira tentativa de chegar em Gaza foi frustrada quando outra embarcação do grupo, o Consciência, foi bombardeado por dois drones perto de águas territoriais de Malta. A coalizão Flotilha da Liberdade pede que uma investigação independente apure o ocorrido em Malta.
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