O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (23), que a América Latina e o Caribe vivem um momento de crescente polarização e instabilidade. 

Manter a região como zona de paz sempre foi e é a nossa prioridade, defendeu no discurso na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Lula lembrou que a América Latina é um continente livre de armas de destruição em massa e sem conflitos étnicos ou religiosos. 

É preocupante a equiparação entre a criminalidade e o terrorismo. A forma mais eficaz de combater o tráfico de drogas é a cooperação para reprimir a lavagem de dinheiro e limitar o comércio de armas, disse.

Usar força letal em situações que não constituem conflitos armados equivale a executar pessoas sem julgamento. Outras partes do planeta já testemunharam intervenções que causaram danos maiores do que se pretendia evitar, com graves consequências humanitárias, alertou.

Na ONU, o presidente citou ainda que a via do diálogo não deve estar fechada na Venezuela e que o Haiti deve ter direito a um futuro livre de violência. Lula ainda classificou como inadmissível que Cuba seja listada como país que patrocina o terrorismo.

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