Mulheres negras em marcha defendem reparação econômica

Por Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

Mulheres negras em marcha defendem reparação econômica

O Brasil começa a reconhecer o peso de quase 400 anos de escravidão, um legado que ainda molda a desigualdade no país. Pessoas negras seguem na base da pirâmide: menos renda, menos acesso à terra, à moradia e a direitos básicos.

Esse movimento também pressiona os países que lucraram com o tráfico de africanos no século 19 a avançar em ações de reparação. A avaliação é da administradora e articuladora do movimento negro Ruth Pinheiro. 

Quando falamos em reparação, queremos, primeiro, o reconhecimento nacional sobre essa a necessidade de reparação. Segundo, políticas públicas, afirmou a ativista. A sociedade precisa entender a reparação com um direito, compreendendo o contexto e o motivo de pessoas negras ainda serem maioria nas favelas, na prostituição e no tráfico.