Latino-americanas e caribenhas se juntam às brasileiras por igualdade
Racismo, sexismo e desigualdade social. A opressão que atinge mulheres pretas e pardas brasileiras, também é realidade que violenta aquelas de países latinos e caribenhos.
Por isso, centenas de mulheres afro latino-americanas, afro-caribenhas e da diáspora se juntaram a cerca de 500 mil participantes da 2ª Marcha das Mulheres Negras de 2025, que tomou a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Uma delas é Juana Lopez, defensora dos Direitos Humanos e do combate à discriminação racial no Panamá. Juana vê a manifestação em Brasília como uma grande marcha global.
Todos os países do mundo devem lutar pelas reivindicações das mulheres negras, por nossos direitos. Devem exigir respeito dos governos dos Estados. Por isso, viemos com tudo para essa marcha.
Vinda da Cidade de Panamá, Juana lamenta que seu país não seja uma exceção nas discriminações praticadas contra as afrodescendentes e as mulheres não negras.
