Queijaria Lazaretti conta com auxílio das consultorias do Sebrae/SC para permanecer em destaque no mercado

Leunir Domingos Lazaretti e a esposa Alzira são proprietários da Queijaria Lazaretti e também integram a Rota da Ovelha e Sabores de Lajeado Grande (Elaborada no Programa Cidade Empreendedora, executado pelo Sebrae/SC em parceria com a Administração Municipal). A propriedade do casal possui 19,6 hectares e tem como base a bovinocultura de leite e a criação de suínos. Com isso, eles investem na produção de dois tipos de queijo artesanal, além de salame e torresmo. Por dia, o casal tem uma produção de 350 litros de leite e 35 kg de queijo, que é vendido na propriedade, em feiras e também começou a entrar nos supermercados. Os produtos são todos registrados, regularizados e vendidos em mais de 50 municípios.

A queijaria, legalizada em 2022, é a primeira a ser formalizada no município, recebendo o selo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) 001. Contou com apoio da Epagri e da Prefeitura Municipal para sua viabilização.

Segundo o extensionista rural da Epagri em Lajeado Grande, Thiago Marchi, a queijaria alcançou em 2023 seu primeiro prêmio de qualidade. O queijo colonial foi premiado na categoria Prata, no I Concurso Estadual de Queijos Artesanais de Santa Catarina, realizado no mês de novembro, em Lages. O concurso contou com 138 produtos avaliados, que foram analisados por profissionais com capacitação técnica em análise sensorial e conhecimento técnico do processo produtivo de lácteos. Dentre estes, 14 receberam a premiação Ouro, 28 a Prata e 26 a Bronze. “O certificado, com o resultado da avaliação, foi recebido durante a Mostra de Queijos de Lajeado Grande, realizada pela Epagri na 2ª Expo Lajeado Grande. Para os produtores a notícia foi recebida com muita alegria, apesar da longa experiência na produção de queijos, a queijaria é muito nova, com apenas um ano de legalização, mas reflete todo o empenho e a dedicação na produção de produtos de qualidade”, explicou.

ROTA DA OVELHA

A produção de queijos na propriedade começou em 2020. Ao longo da jornada, Leunir destacou que o principal desafio foi a falta de mão de obra. “Atualmente apenas eu e minha esposa estamos atuantes nas atividades, o que gera uma alta carga de trabalho diante da grande quantidade de vendas e de pessoas que visitam a propriedade. Para manter o local foi necessário a utilização de mais tecnologias para automação das atividades e também para a divulgação dos nossos produtos”, comentou.

A Rota da Ovelha proporcionou a queijaria uma grande visibilidade de consumidores de outras cidades. “Por intermédio de programas realizados para capacitar os produtores que integram a Rota, conhecemos o Sebrae/SC, e através do trabalho desenvolvido, conseguimos seguir firmes com a nossa propriedade. Hoje a Rota se tornou o nosso principal instrumento de divulgação, estamos muito felizes com o retorno e valorização da nossa produção”, comemorou.

Leunir deseja aumentar ainda mais a produção e comercialização dos produtos, também pretende expandir a mão de obra, para atender as futuras demandas. “Em nossa propriedade possuímos um lago com quiosque, uma passarela e balanços para as crianças. Temos também suínos vivendo de forma livre, que também servem como atrativo. Já recebemos visitas na propriedade, mas com essa Rota registramos um aumento expressivo. Convidamos a todos que queiram conhecer para que agendem seus horários. Estamos de portas abertas para recebê-los com muito carinho”, convida.

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  • Cultura Empreendedora