A Moody's reafirmou nesta segunda-feira (26) o rating de longo prazo da China em A1, mantendo perspectiva negativa para a nota de crédito. Em comunicado, a Moody's atribuiu a manutenção do rating à "grande e dinâmica economia da China e sua capacidade de inovação", ainda que a expectativa da agência de classificação de risco seja de que o crescimento potencial do gigante asiático diminua para uma faixa de 3,5% a 4% até 2030.
"As tendências recentes indicam uma melhora na qualidade do crescimento, reforçando a resiliência econômica", diz a Moody's.
A perspectiva negativa, por sua vez, se deve a riscos de que tensões comerciais entre a China e seus principais parceiros comerciais possam ter "um efeito negativo duradouro no perfil de crédito" chinês, segundo a agência.
"Mesmo com esforços recentes para diminuir as tensões comerciais entre EUA e China, a incerteza quanto às futuras restrições comerciais e aos fluxos comerciais globais permanece", ressalta a Moody's.
Recentemente, a Moody's rebaixou a nota de crédito soberana dos EUA, de 'Aaa' para 'Aa1'.
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