O dólar à vista abriu com viés de alta na manhã desta terça-feira, 3,, a R$ 5,6775 (+0,03%), acompanhando o ajuste inicial do dólar futuro de julho, a R$ 5,720 (+0,11%), na esteira da recuperação externa da divisa dos EUA, após queda na véspera.

No entanto, logo depois da abertura, um problema técnico registrado pela B3 tornou indisponível a negociação dos contratos futuros de mini índice (WIN) e contrato futuro de Dólar (DOL), que seguem sem negociação.

No radar dos agentes de câmbio ficam a produção industrial brasileira, que subiu 0,1% em abril ante março, menos do que apontava a mediana das previsões (+0,5%).

Além disso, o mercado aguarda entrevista coletiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às 10h, no Palácio do Planalto. Embora o tema não tenha sido divulgado, há expectativa de anúncio sobre as alíquotas do IOF. Lula viaja à França às 20h, e o ministro Fernando Haddad quer definir a questão do IOF com ele ainda hoje.

Haddad apresentou ao Congresso medidas estruturais para ajustar as contas públicas, após a rejeição do aumento do IOF. Com aval dos líderes, as propostas serão levadas hoje ao presidente Lula. As medidas incluem uma PEC e um projeto de lei.

Mais cedo, o IPC-S desacelerou de 0,39% para 0,34% no fim de maio, segundo a FGV, com queda no ritmo de alta em quatro das sete capitais pesquisadas.

No exterior, o Banco da Inglaterra (BoE) continuará cortando as taxas de juros, mas a incerteza econômica global torna difícil dizer até que ponto e com que rapidez, disse o presidente do banco central, Andrew Bailey.

Na África do Sul, o PIB subiu 0,1% no primeiro trimestre de 2025 ante os três meses anteriores.