O dólar opera em baixa no mercado à vista, alinhado à desvalorização da divisa americana frente moedas principais e emergentes ligadas a commodities no exterior. Os ajustes acompanham ainda o recuo dos rendimentos dos Treasuries em meio a incertezas sobre as negociações comerciais entre EUA e China e com o quadro fiscal nos EUA. O petróleo sobe levemente e ajuda o real, apesar da queda do minério de ferro na China.
A agenda interna esvaziada direciona as atenções dos investidores para discursos de três dirigentes do Federal Reserve e a decisão do BCE, ocorrida mais cedo, além da entrevista coletiva com a presidente da instituição, Christine Lagarde (9h45). Medidas fiscais alternativas ao aumento do IOF seguem no foco local.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, como era esperado no mercado: a taxa de depósito caiu de 2,25% a 2%, a de refinanciamento, de 2,40% a 2,15%, e a de empréstimos, de 2,65% a 2,40%.
O Ministério do Comércio da China reiterou que está obedecendo aos termos acordados com os Estados Unidos na trégua de Genebra, mas acusou o lado americano de descumprir suas obrigações e alertou que tomará "medidas resolutas" para proteger seus interesses se não houver uma mudança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu que o presidente da França, Emmanuel Macron, "abra seu coração" para finalizar o acordo entre Mercosul e União Europeia e afirmou que é preciso que o mundo reúna US$ 1,3 trilhão para enfrentar as mudanças climáticas, sob o risco de "criar um apartheid climático" caso isso não aconteça.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou para os dias 16 e 22 de junho o período de férias que teria em julho.
A Suzano informou que a sua subsidiária, a Suzano International Holding, adquiriu da Kimberly-Clark, por US$ 1,734 bilhão, 51% do capital social de uma nova sociedade constituída na Holanda, formando uma joint venture.
Os aluguéis residenciais caíram 0,56% em maio, após terem subido 0,79% em abril. O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), do Ibre/FGV, acumulou alta de 5,11% nos 12 meses encerrados em maio, após +5,92% nos 12 meses até abril.
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