O real opera em baixa diante da valorização do dólar e dos rendimentos dos Treasuries na manhã desta sexta-feira, 6, com foco no payroll dos EUA (9h30). A deflação do IGP-DI fica em segundo plano em meio a dúvidas sobre as novas medidas fiscais para substituir o IOF, que serão apresentadas às lideranças da Câmara no domingo.

Os recuos nos preços de commodities puxaram a deflação no atacado medida pelo IGP-DI de maio. O índice caiu 0,85% em maio, perto do piso das projeções do mercado (-0,90%). Em 12 meses, o índice acumulou aumento de 6,27%.

O Banco Central voltou a pedir estimativas sobre o hiato do produto e o juro neutro no Questionário Pré-Copom de junho. A pesquisa também incluiu, pela primeira vez, uma questão sobre os impactos da gripe aviária na inflação e na balança comercial.

As vendas no varejo cresceram 1%, descontada a inflação, em maio. É o segundo mês consecutivo de alta, aponta ICVA.

A caderneta de poupança registrou em maio captação líquida de R$ 336,9 milhões, a primeira alta em 2025, com saldo total de R$ 1,011 trilhão.

Em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o baixo fluxo comercial entre Brasil e França, de apenas US$ 9 bilhões.

O Banco Central da China (PBoC) injetou antecipadamente US$ 139 bilhões em liquidez nos mercados, visando conter uma possível escassez de caixa em meio a crescentes tensões comerciais.

Nos EUA, assessores da Casa Branca marcaram para esta sexta-feira uma ligação telefônica com o CEO da Tesla, Elon Musk, para tentar mediar um "acordo de paz" após o bilionário trocar insultos nesta quinta (5) com o presidente dos EUA, Donald Trump, nas redes sociais.