O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou nesta quinta-feira um entendimento conjunto alcançado entre os países do G7 sobre a reforma fiscal global coordenada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Bessent, após meses de diálogo produtivo com outros países da instituição, foi possível firmar um acordo que "defende os interesses americanos".

Bessent destacou que "os impostos do Pilar 2 da OCDE não serão aplicados às empresas americanas" e que os EUA atuarão "de forma cooperativa para implementar este acordo no âmbito da OCDE-G20 nas próximas semanas e meses". Segundo ele, a medida também "preserva nossa base tributária, prevenindo a perda de mais de US$ 100 bilhões dos contribuintes americanos, conforme estimativas do Tesouro e do Comitê Conjunto de Tributação".

O secretário ainda anunciou que solicitou ao Congresso a retirada da "medida protetora da Seção 899 'imposto da vingança' da consideração no 'grande e bonito' projeto de lei", justificando que o entendimento "fornece maior certeza e estabilidade para economia global e irá aumentar o crescimento e o investimento nos EUA e além".

O progresso foi atribuído por Bessent ao presidente Donald Trump, mencionando que o republicano "abriu caminho para essa conquista histórica", citando ordens executivas emitidas pelo americano em 20 de janeiro, que instruíram o Tesouro a "defender a soberania tributária dos EUA". Como consequência, afirma Bessent, "agora temos um grande acordo para o povo americano".

Bessent reforçou que o governo Trump "continua vigilante contra todos os impostos estrangeiros discriminatórios e extraterritoriais aplicados contra americanos" e defenderá "nossa soberania tributária".