Líderes republicanos na Câmara dos Deputados dos EUA estão acelerando os preparativos para uma votação nesta quarta-feira (2) sobre o projeto de lei de cortes fiscais e de gastos proposto pelo presidente Donald Trump, determinados a aproveitar o embalo da vitória apertada de terça, dia 1º, no Senado.

"O povo americano nos deu um mandato claro, e após quatro anos de fracassos democratas, pretendemos cumprir nossa promessa sem demora", declararam os quatro principais líderes republicanos da Câmara nesta terça-feira, após o projeto ter sido aprovado no Senado por 51 a 50, com o voto de desempate do vice-presidente, JD Vance.

É uma aposta arriscada, feita para atender à exigência de Trump de concluir a aprovação até o feriado de 4 de julho, e há um caminho difícil pela frente. Desde que foi apresentado no início do ano, os republicanos enfrentam grandes dificuldades para avançar com o projeto, muitas vezes vencendo por apenas um voto. A maioria republicana na Câmara é estreita: 220 a 212, o que deixa pouca margem para dissidências.

Alguns republicanos devem resistir à ideia de aprovar às pressas a versão do Senado menos de 24 horas após sua aprovação, sem tempo suficiente para ler ou entender as mudanças feitas. Deputados republicanos de distritos competitivos se opuseram aos cortes no Medicaid incluídos na versão do Senado, enquanto conservadores criticaram o texto por se desviar de suas metas fiscais.

Cabe ao presidente da Câmara, Mike Johnson, e sua equipe convencer os parlamentares de que o tempo para negociações acabou. Em um sinal de resistência dentro da própria bancada republicana, uma resolução que estabelece as regras para o debate do projeto de Trump foi aprovada por pouco no Comitê de Regras da Câmara na manhã desta quarta-feira, com dois republicanos votando contra, ao lado dos democratas. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.