As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 16, em sessão volátil após rumores de que o presidente dos EUA, Donald Trump, demitiria o chefe do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, antes do fim de seu mandato. Trump, contudo, negou os relatos, o que ajudou Wall Street a retomar o rumo positivo. Investidores também acompanharam as ameaças tarifárias do republicano, bem como a temporada de balanços.
O Dow Jones fechou em alta de 0,53%, aos 44.254,78 pontos. O S&P 500 avançou 0,32%, nos 6.263,70 pontos e o Nasdaq terminou o dia com ganho de 0,25%, aos 20.730,49 pontos, nova máxima histórica de fechamento.
A possibilidade de Powell ser substituído ainda este ano na presidência do Fed acendeu alerta dos investidores, com os mercados acionários de NY tendo queda momentânea até que Trump desmentisse as informações. A alta, contudo, seguiu limitada pelo aceno do republicano de que irá notificar países menores sobre tarifas e que eles enfrentarão alíquotas superiores a 10%.
Com a divulgação de balaços de grandes instituições financeiras pela manhã, o Bank of America caiu 0,33%, o Morgan Stanley cedeu 1,33% e Goldman Sachs teve alta de 0,82%. A Alcoa (+0,32%) e a United Airlines (+2,42%) divulgam seus resultados trimestrais após o fim do expediente.
Já o avanço do setor de saúde (+1,22%) no pregão foi impulsionado pela Johnson & Johnson, que subiu mais de 6% depois que os lucros e as vendas do segundo trimestre superaram as estimativas dos analistas.
A ASML tombou 8,33%, com a fabricante holandesa de equipamentos para chips afirmando que não poderia garantir o crescimento em 2026 por causa da incerteza tarifária.
A AMD subiu 2,87% e a Nvidia teve alta de 0,39%, ainda na esteira da informação de que receberá garantias do governo dos EUA de aprovação dos pedidos para vender o chip H20 AI à China.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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