O ouro fechou praticamente estável nesta quarta-feira, 10, após renovar máximas históricas por três sessões consecutivas, em meio à persistência de tensões geopolíticas e conforme investidores se posicionam na véspera do índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA.
Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta marginal de 0,01%, a US$ 3.682,00 por onça-troy.
Analistas do TD Securities reiteraram que o medo de perder a oportunidade no mercado de ouro está atingindo o metal precioso, aumentando o posicionamento em fundos macro apesar do escopo limitado de alta. "Considerando os volumes atuais, uma pausa tática parece uma estratégia viável mesmo com nossa visão ainda bullish para o ouro", notou o banco canadense.
Aaron Hill, analista-chefe de mercados da FP Markets, pondera que o resultado abaixo do esperado do índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) dos EUA também contribuiu para consolidar os preços do ouro nesta sessão. "O dólar mais fraco, resultado dos dados, torna o metal precioso mais barato para compradores globais, ampliando a demanda", notou.
A força do metal precioso encontra apoio ainda nas tensões geopolíticas, segundo o Swissquote. Nesta quarta-feira, a Polônia abateu drones russos que atravessaram sua fronteira aérea e Israel voltou a atacar o Iêmen. Em discurso, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reiterou promessa de ampliar pressão contra a Rússia e disse que buscará sanções contra Israel por conta da guerra na Faixa de Gaza.
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