A ausência de investimentos em dutos desde 1996 é um sinal sobre a necessidade do debate em torno da regulação brasileira que incide sobre o setor logístico de combustíveis, destacou nesta quarta-feira, 10, o gerente executivo de manutenção, integridade e sistemas de dutos da Transpetro, Bruno da Costa Favilla Ebecken.
"Temos legislações importantes, mas que precisam ser discutidas. Precisamos repensar a parte regulatória para que haja compensações financeiras adequadas a quem avalia investir na infraestrutura dutoviária", comentou ele, em painel do Rio Pipeline & Logistics 2025, evento do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP), no Rio de Janeiro.
Em sua avaliação, o debate se torna mais urgente diante do mercado do Centro-Oeste, que apresenta crescimento produtivo elevado. "Sem dúvida, é uma região que demanda os benefícios de operação de duto", afirmou.
A criação de um fundo nos moldes do Fundo da Marinha Mercante (FMM), destinado a prover recursos para o desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras, também precisa ser discutida pelo setor, de acordo com Ebecken, da Transpetro.
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