As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, 1º de outubro, com o FTSE 100, e, Londres, renovando recorde histórico, impulsionadas por grandes siderúrgicas em meio à relatos de que a União Europeia planeja cortar as cotas de importação de aço quase pela metade e aumentar as tarifas sobre volumes acima desses níveis para 50%, em linha com as tarifas impostas pelos EUA e Canadá.
Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 1,12%, nos 9.455,40 pontos, e o DAX fechou em alta de 1,13%, a 24.149,45 pontos, em Frankfurt. O CAC 40 avançou 1,07%, a 7.980,60 pontos, em Paris. O FTSE MIB teve alta de 0,84%, a 43.082,58 pontos, em Milão. O Ibex 35 ganhou 0,42%, a 15.546,42 pontos, em Madri. O PSI 20 subiu 1,04%, a 8.040,44 pontos, em Lisboa. As cotações são preliminares.
As ações da ArcelorMittal avançaram 5,13% em Amsterdã. A Voestalpine subiu 5,33%% em Viena e a alemã Thyssenkrupp registrou ganhos de 4,84% nesta quarta-feira.
O Morgan Stanley acredita que, se confirmado esse novo cenário para o aço, as expectativas do mercado seriam superadas, provavelmente sustentando um aumento estrutural nos lucros.
O mercado de ações europeu se destaca como o único grande mercado negociando com desconto, diz Michael Field, da Morningstar. Isso torna a Europa atraente e lhe dá "uma margem de segurança para novos investimentos", afirma. Os setores de consumo e saúde, com preços atraentes, também estão bem posicionados para um desempenho forte rumo a 2026, acrescenta ele.
Mais cedo, as ações de farmacêuticas se destacavam, ainda reagindo às medidas do governo americano para baixar os preços de medicamentos nos EUA. A britânica AstraZeneca (+10,55%) e a dinamarquesa Novo Nordisk (+6,35%) avançaram.
Ainda no radar dos investidores, o governo dos EUA entrou em paralisação durante a madrugada, a primeira desde 2019, após republicanos e democratas não conseguirem fechar um acordo orçamentário para financiar a máquina federal.
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