O governo do Reino Unido tomou emprestado mais do que havia planejado nos primeiros seis meses do ano fiscal, consolidando as expectativas de que a administração britânica anunciará no próximo mês novos aumentos de impostos e alguns cortes de gastos em um esforço para controlar a dívida. O Escritório de Estatísticas Nacionais britânico informou nesta terça-feira, 21, que o governo tomou emprestado 20,2 bilhões de libras em setembro, elevando o total para o primeiro semestre do ano a 99,8 bilhões de libras, acima dos 92,5 bilhões de libras projetados pelo Escritório de Responsabilidade Orçamentária em previsões de março.

O excesso aumentou as expectativas de que a ministra das Finanças, Rachel Reeves, anunciará novas medidas para conter os empréstimos quando apresentar seu orçamento ao parlamento em 26 de novembro.

Para os economistas, um objetivo chave para o governo deve ser convencer os investidores de que tem a vontade e as políticas para começar a reduzir a dívida nos próximos anos. "Os olhos do mercado estão neste orçamento como em nenhum outro que tivemos há algum tempo", disse o economista-chefe do Reino Unido no banco Barclays Jack Meaning. "A métrica chave é ser capaz de criar um plano credível que o mercado aceite e que não prejudique as perspectivas de crescimento."

Comparado a outras economias avançadas, o problema da dívida do Reino Unido não é obviamente severo. De acordo com previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas na semana passada, o déficit orçamentário do Reino Unido deve ser de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2030, muito menor do que os 7,6% projetados para os EUA, ou os 6,3% vistos na França. Entre as sete grandes economias avançadas, apenas o Canadá deveria estar tomando emprestado menos. Fonte: Dow Jones Newswires.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado