Petrobras informa conclusão de 5 contratos para Complexo Boaventura, no valor de R$ 9,6 bi
A Petrobras informou nesta segunda-feira, 6, que concluiu a assinatura de cinco contratos de serviços para a construção de unidades que compõem o Projeto Refino Boaventura, que vai investir R$ 9,6 bilhões para aumentar a produção de diesel S-10, querosene de aviação e lubrificantes grupo II (óleos básicos).
A previsão é construir duas unidades inéditas em refinarias da Petrobras, uma de Desparafinação por Isomerização por Hidrogênio (HIDW), para produção de lubrificantes de Grupo II; e outra de Hidrocraqueamento Catalítico (HCC), produtor de diesel S-10 e QAV.
"O projeto propiciará a integração entre a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ), ampliando a produção de derivados de maior valor agregado e baixo teor de enxofre, como diesel S-10 e lubrificantes de Grupo II - aumentando a oferta de produtos mais sustentáveis, alinhada à estratégia de transição energética da companhia", disse a estatal em nota.
O projeto prevê incremento de 76 mil barris por dia de diesel S-10; mais 20 mil barris por dia de Querosene de Aviação (QAV); e mais 12 mil barris por dia de lubrificantes Grupo II, que possuem baixo teor de enxofre e melhor desempenho e durabilidade em diversas aplicações automotivas e industriais, informou a Petrobras. A previsão é gerar cerca de 15 mil empregos diretos no pico da obra.
Navios
A Petrobras também formalizou o afretamento de quatro embarcações do tipo RSV (ROV Support Vessel), destinadas ao apoio de operações submarinas, em contratos que somam R$ 10,2 bilhões, decorrentes de contratação em outubro do ano passado.
As unidades serão construídas no estaleiro Navship, em Navegantes (SC), com previsão de entrega entre 2029 e 2030.
"As embarcações do tipo RSVs atuarão na inspeção, manutenção e instalação de sistemas submarinos com uso de veículos operados remotamente (ROVs), reforçando a eficiência e a segurança operacional da companhia", explicou a empresa.