A massa de salários em circulação na economia renovou patamar recorde no trimestre encerrado em setembro, totalizando R$ 354,564 bilhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento médio real dos trabalhadores também subiu ao ápice da série, para R$ 3.507 no período.

"Isso reflete a expansão da população ocupada, sendo que essa expansão também está sendo acompanhada por um crescimento no rendimento médio real dos trabalhadores", disse Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios no IBGE.

O resultado da massa de renda significou um aumento de R$ 18,525 bilhões no período de um ano, alta de 5,5% no trimestre encerrado em setembro de 2025 ante o trimestre terminado em setembro de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em junho de 2025, a massa de renda real cresceu 0,4% no trimestre terminado em setembro, R$ 1,349 bilhão a mais.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 0,3% na comparação com o trimestre até junho, R$ 10 a mais. Em relação ao trimestre encerrado em setembro de 2024, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 4,0%, R$ 133 a mais.

A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, ficou estável no trimestre terminado em setembro ante o trimestre encerrado em junho. Já na comparação com o trimestre terminado em setembro de 2024, houve elevação de 9,3% na renda média nominal.