As vendas de derivados da Petrobras no terceiro trimestre de 2025 foram 1,6% acima das registradas em igual período de 2024, alcançando US$ 22 bilhões no total. Esse resultado foi 11,6% maior ao do trimestre imediatamente anterior.

No documento enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, 06, o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo, destaca que a empresa entregou resultados positivos mesmo com o novo patamar do petróleo. No período, o custo de produção (lifting cost) no Brasil subiu 8,9%, para US$ 6,30/boe.

"Nos últimos doze meses, o Brent caiu US$ 11 por barril e nós conseguimos compensar este impacto na receita, elevando nossa produção de óleo para mais de 2,5 milhões de barris por dia, estabelecendo diversos recordes operacionais", diz.

As receitas com diesel somaram US$ 7,1 bilhões no terceiro trimestre, 1,2% a mais do que um ano antes, e 15,1% acima do registrado no segundo trimestre de 2025. No caso da gasolina, a receita da petroleira com o produto ficou em US$ 3 bilhões, 1,8% abaixo do registrado no terceiro trimestre de 2024, e 0,4% acima do auferido nos três meses imediatamente anteriores.

As receitas com energia elétrica somaram US$ 238 milhões, recuo de 14,1% em igual período de 2024, e avanço de 60,8% em relação ao segundo trimestre de 2025.

Já a receita com exportações no terceiro trimestre de 2025 somou US$ 6,9 bi, alta de 11,1% contra o mesmo período de 2024 e avanço de 21,5% em relação aos três meses imediatamente anteriores.

O fator de utilização total (FUT) do parque de refino, que já havia sido informado pela Petrobras, foi de 94% de julho a setembro, acima dos 91% registrados no trimestre anterior, "refletindo o elevado aproveitamento das capacidades instaladas", destaca a empresa.