Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta terça-feira, 25, em queda de quase 2%, pressionados por relatos de que a Ucrânia teria concordado com termos centrais de um possível acordo de paz com a Rússia e sinais de que Moscou está ampliando o fluxo de exportações para a China, o que reforça a percepção de excesso de oferta no curto prazo.
O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 1,51% (US$ 0,89), a US$ 57,95 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), recuou 1,46% (US$ 0,92), a US$ 61,80.
Um funcionário dos Estados Unidos disse nesta terça que uma delegação ucraniana concordou com os termos de um possível acordo de paz com Washington, segundo a ABC News, e secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que houve progresso considerável rumo a um acordo, mas que existem alguns "detalhes delicados" que ainda precisam ser resolvidos.
Mesmo em meio aos esforços de paz norte-americanos, a Rússia lançou uma série de ataques contra a capital ucraniana neste madrugada, atingindo prédios residenciais e infraestrutura energética.
Um possível acordo poderia resultar no levantamento das sanções dos EUA sobre as empresas petrolíferas russas e aliviar os temores de interrupções no fornecimento na região, diz o Commerzbank.
Ainda no radar, a Rússia vem discutindo formas de expandir as exportações de petróleo para a China, afirmou o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, o que aumenta preocupações de excesso de oferta de investidores. O preço médio do Brent em 2027 deverá ser de US$ 57, embora possa cair para a faixa dos US$ 30, a menos que sejam implementados cortes na produção, dizem analistas do JPMorgan.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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